Uma quadrilha especializada em assaltar clínicas médicas, escritórios e residências em Feira de Santana foi presa na noite desta quinta-feira (15), por Policiais Civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), sob o comando do delegado Marcelo Marques Novo.
Foram presos: Antonio Nascimento de Oliveira, conhecido no mundo do crime como “
Toinho Curriola”, que é apontado como líder da quadrilha, os irmãos Renato Venas Santos, 19 anos, Paulo Venas Santos, 20 anos, e um menor de 17 anos.Com o bando os policiais apreenderam vários notebooks, dezenas de telefones celulares, um televisor LCD de 42 polegadas, um espingarda de cartucho, várias malas de viagem, computadores, jóias dinheiro, brinquedos e cinco veículos.
De acordo com o titular da DRFR, a quadrilha vinha agindo em Feira e em cidades circunvizinhas como: Alagoinhas, Esplanada, Cruz das Almas e Serrinha.
Em depoimento Renato Venas relatou que eles se passavam por pacientes nas clínicas, marcavam consultas e ansiavam os assaltos. Já nas residências o bando se passava por clientes interessados na compra das mesmas.
“São marginais de alta periculosidade, Toinho Curriola já cumpriu pena em um presídio em Pernambuco e tem prisão preventiva em aberto. Há cerca de seis meses estamos no encalço do bando e mesmo sem condições de trabalho conseguimos desarticular mais uma quadrilha na cidade, graças ao empenho dos nossos policiais”, ressaltou Marcelo Marques.
REVOLTA DAS VITIMAS – Cerca de 20 pessoas compareceram na manhã desta sexta-feira (16), ao Complexo Policial para reconhecimento dos presos ficaram revoltados, pois alguns advogados já estavam tentado liberar “os clientes”.
“É revoltante passar por um assalto sendo ameaçado a todo o momento pelos assaltantes e hoje depois que eles são presos ver os advogados aqui na delegacia lutando para colocar esse tipo de gente de volta às ruas de nossa cidade, isso é porque não foram eles as vitimas,” reclamou uma vitima que preferiu não se identificar.
Já outra vitima dos assaltantes, disse que nem se quer ia prestar depoimento com medo de ser perseguida. “Não vou prestar depoimento, pois isso não adianta nada, em menos de uma semana eles estão na rua praticando os mesmos delitos, posso passar pela mesma coisa mais uma vez”, disse a vitima.
Posta por Jorge Magalhães
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