quarta-feira, 11 de julho de 2012

Quatro acusados de matar empresário são presos em Camaçari


Quatro homens foram presos nesta terça-feira (10/07) como responsáveis pela morte do empresário Adilson Pena Paolilo, assassinado a tiros, em Camaçari, em fevereiro deste ano, quando caminhava em uma praça do município.

Ronaldo Alves Cunha, 40 anos, Josemário Santos da Silva, 43, Carlos Alexandre Jatobá, 30, e Paulo Cesar Franco Vitória, 22, foram presos em Barra do Jacuípe e Boca do Rio, em Salvador. O grupo foi apresentado na manhã desta quarta (11/07) no edifício-sede da Polícia Civil, na Piedade.
Segundo a polícia,  o assassinato de Adilson Paolilo foi motivado pela disputa de uma área de exploração de areia, na região de Barra do Jacuípe, na localidade de Joia de Itacimirim, no Litoral Norte.

Investigado por envolvimento em outras mortes  de pessoas também ligadas ao mercado de exploração de areia, Ronaldo é apontado como mandante do crime. Atuando na exploração dos areais de Barra do Jacuípe, há pelo menos 20 anos, ele estaria ordenanado execuções de empresários e comerciantes que não lhe pagassem propina para trabalhar na região.

Já Carlos Alexandre e o comparsa Paulo Cesar Franco Vitória executaram a vítima a tiros. A morte interessava diretamente ao também empresário Josemário Santos da Silva, que tinha a aintenção de assumir a parte de Paolilo no terreno, para expandir seus negócios. Ele foi localizado e preso no condomínio de luxo Vilas do Jacuípe e possuía uma Pajero e duas motoaquáticas na garagem do imóvel.
       
Segundo o delegado João Uzzum, Ronaldo, que é dono de um patrimônio que inclui fazendas, carros de luxo e até parques de vaquejada, já responde a um processo por homicídio, tendo sido preso em flagrante em 2010. “Ele foi liberado seis meses depois da prisão, mediante liminar concedida no plantão do Tribunal de Justiça da Bahia”, explicou o delegado.

Os quatro presos estão provisoriamente custodiados na carceragem da 18ª DT e aguardam transferência para o presídio de Salvador. As investigações devem prosseguir para identificar outros possíveis envolvidos no esquema de extorsão de comerciantes e empresários liderados por Ronaldo Cunha.

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