terça-feira, 14 de abril de 2009

Presidiário mata soldado da PM ao ganhar liberdade provisória



O ex-presidiário Alex Pessoa, conhecido como “Lequinho”, 24 anos, ganhou liberdade provisória do presídio de Aracaju, onde cumpria pena há dois anos por assaltos a banco. Em liberdade, Alex cometeu mais um crime: o homicídio do policial militar Josevaldo Santos Muricy, conhecido como “Aroeira”, 43 anos.
Na noite de domingo passado, em um bar no bairro Baraúnas, o soldado PM conversava com amigos quando o presidiário Alex Pessoa o assassinou com um tiro de revólver. De acordo com João Costa, amigo do policial que estava presente na hora do assassinato, "nos reunimos no bar, como sempre fazemos após as festas, e minutos depois Lequinho chegou ao interior do bar, falando: 'Aroeira, quero falar com você em particular'".

João Costa afirmou ainda que o assassino passou por trás do balcão. Aroeira foi em seguida e em menos de um minuto ouviu-se o estampido de um disparo de arma de fogo. Alex saiu com a arma em punho pedindo para ninguém se aproximar. "Ficamos na dúvida se iríamos socorrer o policial ou ir atrás do assassino. Optamos por socorrer o policial, mas infelizmente ele morreu e o assassino conseguiu fugir", lamentou.

“A polícia perdeu um excelente policial, a comunidade das Baraúnas perdeu um grande representante, a gente perdeu um grande amigo. Foi uma covardia o que o assassino fez com ele. Não sabemos por que ele fez isso. Minha tropa está atrás do acusado e enquanto não o encontrarmos, não vamos sossegar. Com certeza, vamos mostrar à sociedade que isso não vai ficar impune”, garante o coronel Jorge Nascimento, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar.

"O soldado Muricy fazia um grande trabalho social na comunidade das Baraúnas todas as vezes que não estava a serviço. Ele era um grande policial, um grande amigo", afirmou um comerciante. O soldado também fazia parte da organização de campeonatos de futebol que aconteciam no campo do bairro.

Sepultamento

Dor, tristeza e revolta marcaram o sepultamento. Centenas de colegas, amigos e familiares compareceram ao velório realizado na sede do Riachuelo, durante toda a tarde. Enquanto o cortejo percorria as ruas do bairro, moradores acenavam dando adeus ao policial.

Posta por Jorge Magalães

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