O ex-presidiário Alex Pessoa, conhecido como “Lequinho”, 24 anos, ganhou liberdade provisória do presídio de Aracaju, onde cumpria pena há dois anos por assaltos a banco. Em liberdade, Alex cometeu mais um crime: o homicídio do policial militar Josevaldo Santos Muricy, conhecido como “Aroeira”, 43 anos.
João Costa afirmou ainda que o assassino passou por trás do balcão. Aroeira foi em seguida e em menos de um minuto ouviu-se o estampido de um disparo de arma de fogo. Alex saiu com a arma em punho pedindo para ninguém se aproximar. "Ficamos na dúvida se iríamos socorrer o policial ou ir atrás do assassino. Optamos por socorrer o policial, mas infelizmente ele morreu e o assassino conseguiu fugir", lamentou.
“A polícia perdeu um excelente policial, a comunidade das Baraúnas perdeu um grande representante, a gente perdeu um grande amigo. Foi uma covardia o que o assassino fez com ele. Não sabemos por que ele fez isso. Minha tropa está atrás do acusado e enquanto não o encontrarmos, não vamos sossegar. Com certeza, vamos mostrar à sociedade que isso não vai ficar impune”, garante o coronel Jorge Nascimento, comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar.
"O soldado Muricy fazia um grande trabalho social na comunidade das Baraúnas todas as vezes que não estava a serviço. Ele era um grande policial, um grande amigo", afirmou um comerciante. O soldado também fazia parte da organização de campeonatos de futebol que aconteciam no campo do bairro.
Sepultamento
Dor, tristeza e revolta marcaram o sepultamento. Centenas de colegas, amigos e familiares compareceram ao velório realizado na sede do Riachuelo, durante toda a tarde. Enquanto o cortejo percorria as ruas do bairro, moradores acenavam dando adeus ao policial.
Posta por Jorge Magalães
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