Os Policiais Civis de Feira de Santana e de todo o estado da Bahia pararam mais uma vez suas atividades neste mês, como forma de advertência ao governo do estado. A paralisação começou na manhã desta quarta-feira (20), e vai até a próxima sexta-feira (22).
De acordo com Joseval Costa, diretor do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), os policiais vão trabalhar com apenas 30% do efetivo, e serão realizados apenas a custódia de presos e prisão em flagrante delito. 'Não serão permitidas as visitas dos familiares aos presos nem será feito o levantamento cadavérico. Os registros de arrombamentos, furtos e denúncias também não serão realizadas', enumerou.
De acordo com Joseval Costa, diretor do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), os policiais vão trabalhar com apenas 30% do efetivo, e serão realizados apenas a custódia de presos e prisão em flagrante delito. 'Não serão permitidas as visitas dos familiares aos presos nem será feito o levantamento cadavérico. Os registros de arrombamentos, furtos e denúncias também não serão realizadas', enumerou.
Os policiais civis, que já cruzaram os braços por 72 horas no início do mês, reivindicam um ajuste salarial de 100% a ser pago em três anos (2009, 2010 e 2011). O governo do estado ofereceu 30% de aumento para os oficiais e 70% para os delegados.
Com a lei orgânica da classe em mãos os policiais, escrivães e peritos pediam que o governador Jaques Wagner cumpra com o que foi prometido à categoria, desde as eleições às reuniões passadas.
De acordo com os Sindicalistas, se as negociações não avançarem durante os três dias, novas paralisações de 72 horas acontecerão nos dias 27, 28 e 29 de maio e 8, 9 e 10 de junho. Se ainda assim não houver acordo, a categoria ameaça entrar em greve a partir do dia 20 de junho.
'Lutamos não apenas pelo reajuste salarial, mas também por melhores condições de trabalho. Existem unidades que estão degradadas, sem rádio, com equipamentos problemáticos, sem fardamento. Do jeito que está à segurança pública no Estado não há como atender a criminalidade crescente', disse Costa.
A próxima paralisação também de 72 horas está prevista para os dias 27, 28 e 29 de maio.
Posta por Jorge Magalhães
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