A paralisação de policiais civis entra no terceiro e último dia nesta quarta-feira (13). Esta é a primeira de outras três manifestações que ocorrerão ainda no mês de maio e junho. De acordo com o Sindicato de Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindipoc), se não houver acordo com o governo os agentes entrarão em greve no dia 20 de junho. O protesto dos agentes é contra a proposta do governo de 30% de reajuste salarial para o triênio (2009-2011) a categoria. Eles reivindicam 100% de aumento e melhores condições de trabalho.
Apenas os serviços essenciais estão sendo realizados como registro de assassinatos, levantamentos cadavéricos, prisão em flagrante e guarda dos presos de carceragem.
Os peritos criminais também aderiram à paralisação, deixando de realizar perícias médicas, exames de balísticas, toxicológicos, DNA, dentre outras atividades.
A próxima paralisação também de 72 horas acontece nos dias 20, 21 e 22 de maio. Em todas os protesto, apenas 30% do efetivo de seis mil servidores estará em atividade. Serão realizados apenas o serviço de custódia dos presos, a atividade do Departamento de Polícia Técnica (DPT) será suspensa.
Nos dias 27, 28 e 29 de maio está prevista outra paralisação, mas apesar de continuar com o efetivo reduzido em respeito à Lei de Paralisações do Servidor Público, de acordo com nota do Sindipoc, mesmo as atividades de levantamento cadavérico e custódia de presos estarão suspensas.
No mês de junho, entre os dias 8 e 10 de junho, os policiais paralisam mais uma vez as atividades por 72 horas. Sendo que 30% dos agentes por unidade vai trabalhar através do esquema de revezamento e todas as outras atividades ficarão suspensas.
O delegado chefe da polícia civil, Joselito Bispo, recomendou à população usar o site www.delegaciadigital.ssp.ba.gov.br , para fazer o registro de ocorrências.
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Posta por Jorge Magalhaes
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