Os policiais militares
da Bahia decidiram encerrar a greve
deflagrada no início da noite da última terça (15/04). O coordenador-geral da Aspra, Marco
Prisco, apresentou os itens da contra-proposta elaborada pelo Governo do
estado, em assembleia realizada no Wet'n Wild, na tarde desta
quinta-feira (17/04), e perguntou aos policiais se eles aprovavam. A
maioria levantou as mãos, em sinal de que aprovava o fim da paralisação.
A
contra-proposta do Governo foi elaborada durante a madrugada e apresentada
aos líderes dos grevistas pelo coronel da Polícia Militar Alfredo
Castro na manhã desta quinta (17), no Quartel do Comando Geral da Polícia,
nos Aflitos. O arcebispo-primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, foi convidado
para participar da reunião e abençoou o acordo.
A
categoria, que reúne pelo menos 34 mil homens na ativa no estado, reivindicava
melhoria salarial, mudanças na política remunerativa, plano de carreira, acesso
único ao quadro de oficiais, um Código de Ética, aposentadoria com 25 anos de
serviço para a Polícia Feminina, aumento do efetivo, bacharelado em Direito
para os oficiais, além de elevação de toda a tropa para o nível superior entre
2014 e 2018.
A
assembleia desta quinta contou com as diversas associações da categoria,
como a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da
Bahia (Aspra), a Associação de Praças da Polícia Militar do Estado da Bahia
(APPM-BA) e a Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia (Força
Invicta).
REUNIÃO - Uma reunião entre o Arcebispo deSalvador e
Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, o coronel da Polícia Militar Alfredo
Castro, representante do governo, e lideranças de associações da PM foi
realizada na manhã desta quinta-feira (17), no Largo dos Aflitos, em Salvador.
Durante o encontro, uma contraproposta foi apresentada pelo coronel e um
documento foi elaborado pelas lideranças para ser submetido ao crivo da
categoria em assembleia no Wet'n Wild, na Avenida Paralela.
De acordo com a Arquidiocese de Salvador, Dom Murilo foi
chamado para abençoar o acordo dos policiais militares com o Comando Geral da
PM. Após o encontro, Dom Murilo disse que espera "boas notícias da
assembleia". "Eu vim mais para rezar pelos policiais que morreram. Foram feitas
algumas avaliações e estamos no aguardo de boas notícias", disse.
Segundo o coronel Alfredo Castro, o reajuste nas
Condições Especiais de Trabalho (CET), um dos principais
pontos de divergência entre governo e grevistas, foi revisto.
"O que mudou foram as condições das propostas no
que diz respeito aos índices. Nós tivemos uma proposta feita anteriormente sem
o índice de CET e nós colocamos agora o índice de CET. Também estamos colocando
a retirada de sanção disciplinar, as faltas leves administrativas durante esse
período de greve", disse o coronel. O governo explica que a CET é uma
gratificação que atualmente vigora para oficiais e que os grevistas pedem que
se estenda a todos do efetivo policial.
Informações e fotoS do
CORREIO 24 HORAS E do Bocão News
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