terça-feira, 22 de abril de 2014

Em caminhada PMs de Feira pedem a liberdade de Prisco

Policiais Militares de Feira de Santana realizaram uma caminhada, na tarde desta terça-feira (22/04), pelo centro de Feira de Santana, pedido a liberdade do vereador e líder das três greves da Polícia Militar na Bahia (2001, 2012 e 2014), Marco Prisco (PSDB), que está preso no Complexo Penitenciário, da Papuda, em Brasilia.

Membros da Associação de Policiais e Bombeiros e seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) entregaram, na manhã desta terça, um documento à Câmara Municipal de Salvador, solicitando intervenção da mesa diretora da Casa na prisão de Prisco. 

A Aspra pede que o ex-soldado, como vereador, cumpra o mandato de prisão na Câmara dos Vereadores ou em domicílio. "Por temor quanto à segurança do vereador, custodiado em Presídio Federal, seus eleitores pedem que a Casa intervenha no sentido de que sejam respeitados o direito constitucional dos edis de cumprirem prisão ou na Câmara dos Vereadores ou domiciliar", diz o comunicado. 

Acompanhados pelas esposas e filhos, centenas de policiais, membros da associação e pessoas de diversos bairros seguiram em caminhada,pela Avenida Getulio Vargas pedindo a liberdade de Prisco.

De acordo com o diretor de comunicação da Aspra, em Feira de Santana, Paulo dos Anjos, os policiais estão trabalhando desmotivados e que além da soltura do soldado Prisco, o motivo da caminhada também é para reivindicar melhorias para a segurança pública do feirense e de todo o Estado.

“Queremos conclamar a população a enxergar o que está acontecendo na segurança pública do estado da Bahia e a covardia que o governo está implantando aos policiais e ao soldado Prisco. A condição de Prisco estar preso é a vontade do governador. Ele está preso injustamente e por ele ser vereador, a constituição prevê que se ele tivesse cometido algum crime, ele deveria estar preso na Câmara de vereadores ou na casa dele”, observou o diretor.


Dos Anjos ressaltou que a tropa não cogita realizar nova greve, mas afirmou que o sistema de segurança precisa de mudanças.  “O sistema de segurança pública já não funciona, além disso, os policiais já não conseguem solucionar tudo mesmo trabalhando da forma como trabalham, imagine estando desmotivados? A classe está desmotivada”.

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