Três policiais civis foram presos sob a acusação extorquir há 20 dias um empresário do ramo farmacêutico, exigindo-lhe R$ 12 mil para não prendê-lo e nem autuá-lo em flagrante por comercializar medicamentos de uso controlado sem a exigência de receita médica.
De acordo com informações da Polícia Civil, Antônio Flávio Eloi Gomes, Edmundo Cleber da Hora Bomfim e Robson Cássio Pinheiro estão custodiados na Corregedoria da Polícia Civil (Correpol), em Salvador, após mandado de prisão temporária decretado pelo juiz Freddy Carvalho Pita Lima. Apresentados na Correpol na tarde de segunda-feira (27), os policiais serão indiciados por formação de quadrilha e crime de concussão (extorsão praticada por funcionário público).
Um homem que se apresentava como policial civil também foi preso na última sexta-feira (24) por envolimento no crime. Roberto Carlos Silva de Santana praticava extorsão e outras modalidades criminosas com a ajuda dos três investigadores da Polícia Civil, segundo a corregedora chefe, delegada Iracema Silva de Jesus.
Os policiais, que estavam lotados na 1ª Delegacia Territorial, dos Barris, chegaram a conduzir o empresário vítima de extorsão em viatura oficial da unidade policial. Os policiais, com o apoio de Roberto Carlos, permaneceram por cerca de 3 horas ameaçando a vítima, que não teve o nome divulgado. Ainda segundo a Polícia Civil, a vítima foi obrigada a se dirigir a uma agência bancária para sacar os R$ 12 mil exigidos pelo bando.
O falso policial Roberto Carlos Silva de Santana, que está detido na Unidade Especial Disciplinar (UED) do Complexo Penitenciário da Mata Escura, atuava identificando comerciantes e empresários que estivessem em desacordo com o fisco federal, estadual e municipal ou mesmo comercializando medicamentos em desconformidade com a legislação para aplicar os golpes. Em seguida, os quatro passavam a extorqui-los, alegando saber das irregularidades.
O falso policial Roberto Carlos Silva de Santana, que está detido na Unidade Especial Disciplinar (UED) do Complexo Penitenciário da Mata Escura, atuava identificando comerciantes e empresários que estivessem em desacordo com o fisco federal, estadual e municipal ou mesmo comercializando medicamentos em desconformidade com a legislação para aplicar os golpes. Em seguida, os quatro passavam a extorqui-los, alegando saber das irregularidades.
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