Três
policiais militares que realizaram uma blitz na Via Parafuso, em Camaçari,
região metropolitana de Salvador, na noite deste domingo (9), foram afastados
do trabalho nas ruas e ficarão limitados ao expediente administrativo até
que seja esclarecida a morte de um motociclista que furou o bloqueio policial e
teria sido assassinado pelos PMs.
De
acordo com informações da Polícia Militar, os três policiais foram ouvidos
ainda na noite de ontem na Corregedorida PM, em Lauro de Freitas, e liberados
para atividade administrativa. Um inquérito foi instaurado pela corporação para
apurar as circunstâncias da morte de Nivaldo do Carmo Alves.
Pela manhã,
manifestantes fecharam a Via Parafuso em protesto contra a morte de
Nivaldo. Eles
queimaram dois micro-ônibus durante a manifestação no km-8 da rodovia BR-535,
logo após o pedágio. Segundo estimativa da Polícia Rodoviária Estadual (PRE),
150 estiveram no local durante o ato.
Em
entrevista à TV Bahia na manhã de hoje, Israel do Amor Divino, líder
comunitário da região, disse que a vítima era cristão e não tinha problemas com
a polícia. Segundo ele, o bloqueio policial foi furado por Nivaldo porque ele
não tinha habilitação e havia comprado a moto há pouco tempo. Segundo a própria
polícia, Nivaldo não estava armado no momento em que foi baleado.
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