Um programa de computador (software) utilizado por
departamentos de Polícia Técnica da Bahia e de São Paulo ajudou a
polícia baiana a confirmar a participação do policial civil Cléber de
Oliveira Silva na morte do empresário Silvio Ricardo Andrade Silva no dia 19 de outubro.
O empresário foi atingido por três tiros nas proximidades do Terminal Rodoviária de Salvador após uma briga de trânsito. Através do programa IBIS, foi realizada a comparação dos projéteis encontrados na cena do crime, com a pistola ponto 40 utilizada pelo investigador da polícia civil, que foi preso na última sexta-feira (23).
O empresário foi atingido por três tiros nas proximidades do Terminal Rodoviária de Salvador após uma briga de trânsito. Através do programa IBIS, foi realizada a comparação dos projéteis encontrados na cena do crime, com a pistola ponto 40 utilizada pelo investigador da polícia civil, que foi preso na última sexta-feira (23).
De acordo com o secretário da Segurança Pública,
Maurício Teles Barbosa, "a ferramenta nos dá a porcentagem de 99,9% de
certeza no resultado”, explicou durante uma coletiva para apresentar o
resultado das investigações nesta terça-feira (27). Ainda segundo a
polícia, o álibi apresentado pelo investigador não foi confirmado.
Cléber está detido na corregedoria da Polícia Civil,
e a investigação e o inquérito estão sendo conduzidos pelo Departamento
de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) e pela Corregedoria da Polícia
Civil (Correpol).
No dia do crime, o delegado do DHPP, Antônio
Cláudio Oliveira, chegou a afirmar que a polícia já tinha um suspeito
do homicídio. A viúva do empresário, Sofia Teixeira, questionou ainda a
demora na investigação à época. “Se fosse um marginal comum já teria
sido encontrado. A polícia não revela quem foi, não sei o porquê. Quero
um dia poder abrir um jornal e olhar a foto desse marginal estampada.
Esse homem é um desequilibrado”, disse.
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