Noventa
e nove presos foram transferidos, na tarde desta terça-feira (20), do Conjunto
Penal de Juazeiro, no norte da Bahia, depois da rebelião que durou 24 horas. Duzentos e oitenta detentos se rebelaram depois da notícia de que um preso
seria transferido de ala.
A situação só foi controlada na manhã desta terça-feira. Sete internos ficaram feridos e cinco deles tiveram que ser atendidos fora do conjunto. A transferência de presos começou na tarde desta terça. Os detentos foram levados para unidades prisionais em Feira de Santana, Serrinha e Salvador.
Fim de rebelião
A situação só foi controlada na manhã desta terça-feira. Sete internos ficaram feridos e cinco deles tiveram que ser atendidos fora do conjunto. A transferência de presos começou na tarde desta terça. Os detentos foram levados para unidades prisionais em Feira de Santana, Serrinha e Salvador.
Fim de rebelião
De
acordo o comandante do policiamento na área onde fica a penitenciária, major
Yulo Lins, os detentos se renderam após observarem o reforço policial.
"Desde ontem [segunda-feira] foi feito um trabalho com reforço do
policiamento. Transcorreu tudo em paz, não houve necessidade de usar força,
armas, nada. Houve o isolamento do local e após a demonstração de força, o
movimento foi encerrado", afirma o major.
Ele
diz que os sete presos que foram feitos reféns pelos rebelados ficaram feridos,
mas sem gravidade. "Foi provocado por eles mesmos. Dois foram medicados na
própria unidade prisional e os outros cinco foram levados para hospitais por
precaução, para passarem por exames", diz.
Segundo
a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da
Bahia (Seap), os presos destruíram celas, quebraram grades, paredes e cadeados,
além de queimarem colchões da unidade prisional. "A ala [B] onde ficavam
287 presos foi completamente destruída, com capacidade de ocupação zero",
disse major Yulo.
A
estimativa da Seap é de que a Ala B do conjunto penal seja recuperada dentro de
um mês. Um inquérito foi instaurado para apurar os responsáveis pelo motim.
Segundo a diretoria, a capacidade do conjunto penal é para 300 homens e 48
mulheres, mas abriga mais de 600 pessoas.
Pelo
menos 15 viaturas da Polícia Militar, sendo que uma delas é do Batalhão de
Choque, além de duas ambulâncias do Samu e um carro do Corpo de Bombeiros
participaram das ações nas dependências internas do Conjunto Penal.
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