Foi
encerrada por volta das 07h30minhs desta terça-feira (20/11), a rebelião do
Conjunto Penal de Juazeiro. De acordo com informações do Coronel Inácio Paz de
Lira Junior, comandante do CPRN e coordenador da equipe de negociação, os
amotinados se entregaram sem fazer nenhum tipo de exigência. “A rebelião
ocorreu por um motivo banal, que foi a transferência de um dos presos da Ala B,
Francisco Soares, conhecido como Fernandinho Beira-Rio, e não teve nenhuma
conotação reivindicatória”.
Segundo
o Cel. Lira a rebelião terminou sem nenhuma morte e sete dos oito reféns, foram
conduzidos a unidades hospitalares em Juazeiro. Policiais civis, militares e
agentes penitenciários realizam uma operação pente-fino, com objetivo de encontrar
armas ou drogas na ala B onde se concentrou a revolta dos detentos.
Ainda
de acordo com o Coronel Lira não houve qualquer confronto com os rebelados e
foi primordial para esse desfecho feliz o equilíbrio da tropa e a negociação
comandada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do
Estado da Bahia (Seap) sob a coordenação do diretor de Segurança Prisional,
Major Júlio César.
“Houve
uma destruição grande nas celas da ala B, mas nós trabalhamos para garantir a
integridade física dos amotinados e do nosso contingente que recebeu reforço de
outras unidades policiais da região e da capital. Por isso a gente considera
que o resultado da operação foi de grande sucesso”, argumentou Coronel Lira.
“A
transferência de presos para outras unidades prisionais será necessária, mas
tudo isso está sendo estudado com o Ministério Público porque depende de uma
decisão do Poder Judiciário. Está ocorrendo um pente-fino pelo Departamento de
Política Técnica enquanto a Política Civil vai instaurar inquérito policial
para verificar alguns crimes cometidos, e as pequenas lesões praticadas entre
eles mesmos, além da destruição do patrimônio público”, concluiu o Coronel
Lira.
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