Ao chegar a Feira de Santana a filha do policial
teve a ajuda de uma pessoa que indicou um hotel para ela se hospedar e a
orientou a voltar para casa depois que soube da história dela.
Uma
garota de 16 anos, filha de um policial civil, que foi sequestrada e estuprada
na cidade de Praia Grande (interior de SP), na semana passada, foi
encontrada em Feira de Santana, no módulo policial do estacionamento da
prefeitura.
Ela
estava saindo da escola quando foi surpreendida pelos bandidos. De acordo com a
delegada, Klaudine Passos, titular da Delegacia para o Adolescente
Infrator (DAI), o alvo dos bandidos era o pai dela. Em entrevista ao Acorda
Cidade, a adolescente contou o que aconteceu.
“Me
doparam e eu acordei sem roupa. Me levaram para o hospital, depois voltei
para o cativeiro e disseram que iriam me matar. Eu disse: Quer me
matar então me mata e eles responderam que o negócio deles era matar
e não sequestrar, depois me colocaram dentro do carro e me jogaram perto
de casa”, contou a menina informando que ao chegar à residência encontrou o pai
e um delegado e foram a delegacia registrar a queixa.
Ela
conversou com os pais que seria melhor não ficar mais em São Paulo, mas o pai
disse que não precisava.“Ele disse que já estava tudo tranquilo, mas aí duas semanas
depois eu disse que iria fazer uma cobrança. Desci no Brás. Depois peguei
um ônibus que eu não sabia que era clandestino”, relatou a garota que saiu
de casa com R$ 300.
Questionada
sobre porque veio para Feira de Santana, ela informou que foi sugestão do motorista.“Eu
vi umas fazendas e perguntei: aqui só tem fazenda? E o motorista disse que ainda
estávamos em Minhas. Aí ele sugeriu que eu ficasse em Feira porque era mais
legal, tinha bastante gente e loja”.
Ao chegar
a Feira de Santana a filha do policial teve a ajuda de uma pessoa que indicou
um hotel para ela se hospedar e a orientou a voltar para casa depois que soube
da história dela.
A
delegada Klaudine Passos informou que já acionou o conselho tutelar e que o pai
da adolescente já foi informado sobre o paradeiro da filha. Segundo Klaudine,
não houve pagamento de resgate.
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