terça-feira, 18 de novembro de 2014

Pedreiro é preso suspeito de estuprar, matar e enterrar cunhada em Juazeiro

Acusado e a vitima
 Um pedreiro foi preso na sexta-feira (14/11) sob a suspeita de estuprar, matar e ocultar o corpo da cunhada em Juazeiro, norte da Bahia. De acordo com o delegado Reginaldo César, que investiga o crime, o corpo de Arlene Costa Borges, que trabalhava como garçonete e estava desaparecida desde setembro, foi encontrado enterrado no banheiro de uma residência em construção.

Wellington da Cruz Bispo, 31 anos, foi preso na cidade de Sr do Bonfim em um ônibus da São Luiz quando tentava fugir para Feira de Santana. "Através da quebra do sigilo telefônico, nós chegamos ao cunhado dela. Passamos a investigar e conseguimos um mandado de busca e apreensão na residência em que ele construía, e encontramos o corpo dela no contra piso do banheiro, na sexta-feira. A partir daí nós constatamos que ela foi estuprada e morta com vários golpes de marreta", descreve o delegado.
Segundo Reginaldo César, o suspeito é companheiro da irmã da vítima. Em depoimento à polícia, o homem confessou o crime. "Segundo ele, Arlene sabia de um amante da irmã e parece que também mantinha relações com esse amante", falou o delegado.
 
Emocionado, o pai de Arlene desabafou. “Todo mundo confiava nele. A polícia pegou ele, porque achou o número dele no celular de minha filha”, afirmou.
Ao G1, uma amiga da vítima, que prefere não se identificar, contou que o suspeito chegou a ajudar a família nas buscas pela jovem. "Está sendo horrível, a gente se desesperou. Ele ficava ajudando a procurar ela. É de uma frieza enorme. Para mim foi um choque, uma surpresa", contou. Arlene tinha 21 anos e um filho de um ano e três meses.
 
O suspeito foi encaminhado para o Conjunto Penal de Juazeiro. Ele deverá responder por estupro, homicídio qualificado e ocultação de cadáver. "Ele a estuprou quando ela estava agonizando. Ele tem um comportamento muito frio, calculista, confessa tudo com detalhes. Ele tem um perfio de psicopata", opinou o delegado. Se condenado, o suspeito pode pegar até 40 anos de prisão.
 
Informações do g1 

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