Ação da PF 
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 A Polícia Federal cumpre 
nesta terça-feira (04/10) 16 mandados de busca e apreensão em uma 
operação que investiga fraudes em licitações e contratos no Ministério 
das Cidades e financiamento ilegal de campanhas na Bahia.
A ação foi motivada pela delação de 
dois investigados da Operação Acrônimo já homologadas pela Justiça. Em 
uma das frentes, os investigadores apuram se uma empreiteira investigada
 contratava de maneira fictícia empresas do ramo de comunicações 
especializadas em realizar campanhas políticas, destinando dinheiro a 
partidos políticos. A outra frente recai sobre o Ministério das Cidades.
A operação foi batizada de "Hidra de 
Lerna". O nome é uma alusão à figura mitológica que, ao ter a cabeça 
cortada, conseguia formar duas outras. Como os alvos da operação têm 
foro privilegiado, os mandados foram autorizados pela ministra Thereza 
Rocha de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça.

Em Salvador, na Bahia, houve mandados 
cumpridos na agência de publicidade Propeg e na sede do PT. Houve também
 cumprimento de mandados no Distrito Federal e no Rio de Janeiro.
Restrição a prisões
Uma regra do Código Eleitoral proíbe 
prisão de eleitores até o fim desta terça, a menos que haja flagrante ou
 sentença de prisão. Por não haver votação na capital federal, quem tem 
título de eleitor no DF não se enquadra na regra, prevista para evitar 
abuso de poder e garantir o direito de voto.
Pela norma, nenhuma autoridade pode 
"prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em 
virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, 
ainda, por desrespeito a salvo-conduto". A medida foi criada para 
 garantir que o eleitor não sofra retaliação contra alguém que declarou 
voto em determinado candidato.
Informações do g1 
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