Polícia apresenta acusado de roubar varias agencias bancarias na Bahia

Um homem foi preso na tarde desta quarta-feira (16/05) acusado de roubar cinco agências bancárias de cidades do interior do estado. De acordo com os investigadoroes da 1ª Coorpin, João Vitor Lima Martins, 19 anos, mais conhecido como Vitinho, praticava os crimes com seu irmão Jorge Antônio Martins da Silva Junior, 20 anos, mais conhecido como Jorginho.

De acordo com as invetigações policiais, a quadrilha agiu nas cidades de Amélia Rodrigues, no dia 11 de fevereiro deste ano; Conceição da Feira, no dia 13 de março; Terra Nova, no dia 10 de Abril; Anguera, no dia 18 de Abril, e na cidade de Ichu, no dia 28 de Abril.

No dia do assalto ao Banco do Brasil de Ichú, Jorge, foi baleado em confronto com policiais militares e foi socorrido para o hospital Emec, em Feira de Santana. O acusado foi preso após receber alta hospitalar  e foi autuado em flagrante, sendo transferido para o Conjunto Penal de Serrinha.

Em entrevista, o delegado Dermeval Amôes Filho disse que a equipe do Grupo Avançado de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras(Garcif) iniciou as investigações a partir do assalto do dia 28 de abril.
 

“Jorge Antônio – irmão de João - participou do assalto na cidade de Ichu, quando saiu baleado, e foi resgatado pelos comparsas que o socorreram para o hospital Emec, dando entrada a princípio como se fosse vítima de assalto. Como a equipe do Garcif já sabia das ações anteriores deslocou até o hospital e deu voz de prisão em flagrante ao Jorginho”, explicou o delegado.

 A polícia ainda será em busca do restante da quadrilha. O ex-PM Hildo de Jesus Souza, que morreu em confronto com policiais de Tocantins, fazia parte do grupo.  

O acusado João Vitor nega sua participação nos crimes e disse que foi a cidade de Ichú prestar socorro ao irmão porque estava baleado e terminou sendo confundido com integrante.

“Eu nunca participei de assalto a banco. Meu irmão Jorge Antônio também é inocente e não sabe o motivo da prisão”, declarou o acusado, que agora está a disposição da Justiça.