
Um disputa de pontos comerciais na cidade motivou o confronto entre os dois grupos ciganos rivais. A família teria sido desafiada pelo grupo de Seabra, que pretendia explorar o comércio de alimentos e outras atividades na cidade vizinha.
No embate, três ciganos de Seabra foram alvejados e seguem internados em um hospital de Irecê. Um deles está em coma. Na tarde de terça-feira (8), os policiais apreenderam com os ciganos 14 armas de fogo, entre pistolas, revólveres e espingardas, algumas de uso restrito, 108 munições e 16 armas brancas.
Conforme informado pela delegada Lorena Braga, coordenadora da 13ª Coordenadoria Regional de Polícia (13ª Coorpin/Seabra), no imóvel, os policiais encontraram, além dos 12 custodiados, mulheres e crianças espalhados pelos cômodos, em meio às armas e munições.
De acordo com a delegada, os ciganos usavam o imóvel para defesa da família. "O imóvel onde os ciganos foram presos não era o local onde moravam. Eles têm suas casas em uma região até conhecida como 'Vila dos Ciganos' e, depois do confronto, resolveram ir para este imóvel, que é um casarão bem seguro, com muros altos. Estavam reunidos, segundo eles, esperando a hora de um ataque dos ciganos de Seabra", diz a delegada.
Ciganos presos
Foram autuados em flagrante por posse ilegal de arma
de uso restrito e formação de quadrilha, Nelson Alves da Silva; Laécio Pereira
da Silva; Maurício Alves da Silva;Valmir Alves da Silva; Leones Alves da Silva;
Genival Pereira da Silva; Cláudio Nogueira da Silva; Orlando Nogueira da Silva;
Nelson Nogueira da Silva; Denicrei Nogueira da Silva; Edimilson Nogueira da
Silva e José Carlos da Silva.
Os policiais também cumpriram os mandados de prisão preventiva de Maurício, Nelson Alves e José Carlos, que participaram do confronto, por tentativa de homicídio.
Um cigano procedente de Seabra, identificado como Dutra Júnior, chegou a ser detido e autuado por porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo, mas foi liberado, posteriormente, pagando fiança.
"No dia do confronto, eu estava em Seabra e o
delegado de Boninal me ligou pedindo reforço porque estava havendo um tiroteio,
mas, quando chegamos, o fato já havia acontecido,. No dia, ainda conseguimos
prender um deles aqui em Seabra. As investigações vão continuar e certamente os
outros envolvidos vão ser localizados", completa a delegada. As armas
apreendidas estão à disposição da Justiça.
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