Mais de 330 mil pés de maconha prontos para ser
colhidos foram destruídos pela Polícia Federal (PF) em áreas da Bahia e do
Sertão de Pernambuco na Operação Nero 2. Os resultados da ação foram
apresentados nesta quarta-feira (16/05), no Recife. Segundo estudo feito pelo
Instituto Nacional de Criminalística (INC), a erradicação impediu a entrada de
100 toneladas da droga no mercado.
Três homens foram presos durante a operação. Segundo a PF, eles estavam semienterrados e escondidos pela vegetação e foram identificados através de um sobrevoo do helicóptero da SDS/PE, que conseguiu conter os homens na área, até a chegada de mais duas aeronaves e com o reforço de policiais do Núcleo de Operações Especiais da PRF.
Três homens foram presos durante a operação. Segundo a PF, eles estavam semienterrados e escondidos pela vegetação e foram identificados através de um sobrevoo do helicóptero da SDS/PE, que conseguiu conter os homens na área, até a chegada de mais duas aeronaves e com o reforço de policiais do Núcleo de Operações Especiais da PRF.
Com eles, foram encontrados um revólver calibre .38
e uma pistola calibre .40, oriunda da Polícia Civil de Pernambuco, com
numeração raspada. Todos foram indiciados por tráfico de drogas e associação
para o tráfico. Dois deles vão responder também por porte ilegal de arma de
fogo e o terceiro responderá por crime ambiental, visto que estava com dois
filhotes de papagaio. Eles foram encaminhados para o Presídio Regional de
Salgueiro, no Sertão.
A operação foi feita em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal e a Secretaria de Defesa Social. Ao todo, 15 inquéritos policiais foram instaurados na operação, que teve como área de atuação a calha do Rio São Francisco, o Sertão Central, Moxotó e Pajeú, em Pernambuco, além da Bahia, até Paulo Afonso. “Percebemos que essa região é onde estão os focos do plantio da maconha. Não há uma incidência significativa no Agreste”, explica o diretor regional de Combate ao Crime Organizado da PF, Nilson Antunes da Silva.
A operação foi feita em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal e a Secretaria de Defesa Social. Ao todo, 15 inquéritos policiais foram instaurados na operação, que teve como área de atuação a calha do Rio São Francisco, o Sertão Central, Moxotó e Pajeú, em Pernambuco, além da Bahia, até Paulo Afonso. “Percebemos que essa região é onde estão os focos do plantio da maconha. Não há uma incidência significativa no Agreste”, explica o diretor regional de Combate ao Crime Organizado da PF, Nilson Antunes da Silva.
Um dos fatos que chamou a atenção da policia ao
longo da ação, é a diminuição de pés que foram eliminados. “Vem decrescendo o
número de pés erradicados, já chegamos a ter um milhão de pés erradicados em
uma operação”, lembra Nilson. Ele atribui isso à frequência das operações -
ocorrem de três a cinco por ano. “Quando impedimos a droga de chegar, também
diminuímos o número de crimes”, afirma o capitão Alison Bandeira do Grupamento
Tático Aéreo (GTA).
Paraguai
Segundo a PF, a maconha produzida, principalmente,
na região de Orocó, no Sertão do estado, teria como destino o resto do
Nordeste. Com a diminuição da oferta, a PF vem percebendo um aumento da
apreensão da droga vindo do Paraguai. “Estamos fazendo ações também específicas
para impedir essa entrada”, avisa Nilson Antunes da Silva.
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