segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Inspetores da PRF falam sobre “injustiça” em suas demissões



Durante entrevista ao radialista Dilton Coutinho, do Programa Acorda Cidade na manhã deste sábado (19/10), os inspetores da Policia Rodoviária Federal (PRF), Mizael Freitas e Ruvenal Farias, demitidos pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na semana passada, através das portarias 3.211/13 e 3.212/13 falaram sobre o caso.

Os inspetores estiveram no programa Acorda Cidade, onde se defenderam e afirmaram que foram injustiçados. O inspetor Antonio Carlos Ruvenal Farias garantiu que não existe nenhum tipo de situação que envolva corrupção ou dilapidação do patrimônio público. Ele disse que ocorreu uma situação interna por vaidade entre colegas, que resultou na sua demissão. 

“Quando das autoridades tomarem o real conhecimento dos fatos está situação será revista. Eu tenho orgulho de ser um PRF. Temos o apoio de todos os colegas do posto de Simões Filho, do nosso Sindicato e temos a certeza que também de toda a imprensa da Bahia, que conhece a nossa conduta”, observou Farias.

O inspetor acrescentou ainda, que tem certeza que situação será revista. “Toda essa injustiça e imoralidade para comigo e com o colega Mizael será revista. Como eu jurei a minha esposa no dia do nosso casamento: eu prometo ser fiel, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, nos vamos mostrar ao povo de Feira de Santana a nossa honestidade”, encerrou Ruvenal Farias.

Mizael Freitas também disse que a cassação da sua aposentadoria foi injusta e trouxe aspectos negativos para sua vida. “Nos fomos responsabilizamos, pois assinamos certificados autorizando o credenciamento de um trabalho feito por uma comissão que a ela era conferida a competência e a responsabilidade. Mesmo tendo assinado esses certificados, para a gente, daria no máximo, uma advertência. Eu estou frustrado, decepcionado, mas acredito que esse erro será revisto”, afirmou. 

Um comentário:

BLOG CIDADE DE GUANAMBI disse...

MUITO JUSTO A DEMISSÃO DESTES PATRULHEIROS, DADO A SUA IRRESPONSABILIDADE NO USO DA CORPORAÇÃO E APROVEITAMENTO DE CARGO PUBLICO EM FAVORECIMENTO A EMPRESAS PRIVADAS.