segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Caso New Hit: protestos marcam o primeiro dia do julgamento



A primeira audiência do julgamento do caso New Hit, que começou nesta segunda (18/02), gera protestos na cidade de Ruy Barbosa, na Chapada Diamantina. Representantes de movimentos feministas, como da Marcha Mundial de Mulheres, estão localizadas próximo ao Fórum Edgar Mendes Quintela e protestaram na chegada dos músicos ao local. 

Entre elas, está deputada estadual Luiza Maia (PT), criadora da Lei Antibaixaria, contrária ao incentivos públicos a bandas que tenham letras agressivas à mulher.

Algumas mulheres protestaram na chagada dos acusados ao Fórum. O carro onde eles estavam chegou a ser cercado pelas manifestantes. 

Com faixas e cartazes escritos 'Estupro é crime', as protestantes cobram uma decisão da justiça contra os pagodeiros. 

Desde a noite deste domingo (17), foi realizado o bloqueio da rua que cercam a frente do fórum. O reforço policial conta com o apoio da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) e da Companhia de Emprego Tático Operacional, de Itaberaba.

A juíza Márcia Simões Costa, titular da Vara Crime de Ruy Barbosa, onde ocorrerá a audiência, ouvirá individualmente os músicos, além do soldado da PM que fazia a segurança do grupo e outras testemunhas arroladas pela defesa.

Em entrevista ao site, a promotora do caso Marina Jansen acredita que os três dias de audiência poderão adiantar o processo, mas não será suficiente para encerrar o caso, já que é necessário ouvir pessoas de outras regiões do estado. Já para um dos advogados de defesa, Cléber Andrade, a principal tese de defesa dos acusados é a de consentimento sexual e acredita na absolvição.

Entenda o caso
Os nove integrantes da banda de pagode New Hit são acusados de estuprar duas adolescentes de 16 anos, em agosto de 2012, na cidade de Ruy Barbosa, a 320 quilômetros de Salvador. Além dos pagodeiros o soldado da PM, acusado de acobertar o crime, também será julgado entre os dias 18, 19 e 20 de fevereiro.

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