Entrevista coletiva
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A Polícia Civil de Feira de Santana apresentou na tarde desta segunda-feira (17/08), dois homens acusados pelo assassinato do ex-comandante da Guarda Civil Municipal de Feira de Santana, Marcus Vinícius Alves dos Santos, que foi executado no dia 2 de maio de 2014, no Parque Erivaldo Cerqueira, na Avenida José Falcão.
De acordo com o Coordenador regional, João Rodrigo Uzzum, Reginaldo Pereira, 35 anos conhecido como "Regi" foi o autor dos disparos e Júlio Oliveira Ribeiro, de 30 anos pilotou a motocicleta usada no homicídio.
O inspetor foi assassinado a tiros quando trabalhava no Parque da Lagoa Erivaldo Cerqueira. O coordenador regional da Polícia Civil, delegado João Rodrigo Uzum, informou que o crime foi motivado por vingança. "Os acusados informaram em depoimento que foi devido a uma atuação enérgica do guarda municipal Marcus Vinícius, durante a Micareta, no ano passado", pontuou.
De acordo com o coordenador, o crime foi motivado por vingança. Conforme o delegado, as investigações duram mais de um ano, tempo suficiente para descartar todas as possibilidades de autoria e motivação, inclusive a de que a morte teria sido de natureza passional.
“A morte de Marcos Vinícius foi motivada por vingança, devido a atuação enérgica dele na Micareta de Feira de Santana do ano passado. Uma pessoa incomodada com essa atuação dele descobriu onde ele estava trabalhando e planejou o crime. Marcos sofreu um pouco antes de ser morto. Ele sofreu um atentado, mas eles não conseguiram pegá-lo na primeira tentativa. Logo em seguida eles descobriram onde Marcus estava trabalhando e foram até o local e o executaram”, informou o delegado.
Os acusados tiveram prisão preventiva decretada por conta de um sequestro que eles teriam praticado em São Gonçalo dos Campos, e com a prisão, a equipe de investigadores conseguiu concluir a apuração e reunir todos os elementos que apontam os dois como autores do homicídio..
Os suspeitos negam o crime. Um deles disse que não conhecia o guarda municipal e que ficou sabendo da morte através da mídia. “Essa acusação é infundada. Eu não conheço essa pessoa. Sei que ele morreu porque vi nos jornais. Eu sou inocente. Ele nunca me fez nada. Nem conheço. Quando ele morreu, eu estava em casa com a perna quebrada. Nunca tive nenhum desentendimento com ele durante a Micareta, como estão dizendo, tenho provas que eu caí de moto uns dias antes e não fui para a festa. No período do crime minha moto estava presa”, afirmou.
O secretário municipal de Prevenção a Violência e Promoção dos Direitos Humanos, Mauro Moraes, observa que havia uma grande cobrança por parte dos guardas municipais quanto a elucidação do crime. "Agradecemos o empenho da Polícia Civil nesse caso, que chocou toda a cidade, tanto pela crueldade do crime, como por vitimar um entusiasta na Guarda Municipal e um profissional de grande valor".
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