quarta-feira, 6 de maio de 2015

Empresário, esposa e filha são presos com carga roubada de R$ 3 milhões

Material apreendido
 O dono de uma rede de lojas de móveis e eletrodomésticos foi preso junto com a filha e esposa na cidade de Luís Eduardo Magalhães, região oeste, por receptação de carga roubada. De acordo com a Polícia Civil, na noite de terça-feira (05/05). Diversas mercadorias foram apreendidas quando já estavam sendo vendidas em lojas de cidade e ainda nas vizinhas São Desidério e Barreiras. As mercadorias estão avaliadas em R$ 3 milhões.

Segundo as investigações, Hélio Gomes Batista, empresário dono da rede de Casas Baiana, a esposa Alícia Raimunda de Souza, gerente de vendas da matriz em São Desidério e a filha Valquíria de Souza, gerente das filiais de Barreiras foram presos sob a suspeita de receptação de carga roubada de mercadorias que seriam revendidas em suas empresas.
 
"Eles são autores de crimes de receptação. Esses eletrodomésticos são vendidos dentro dos estabelecimentos comerciais dele. Cada um gerencia uma loja com produtos oriundos de roubo expostos em prateleiras e mostruários", explicou o delegado Leonardo Mendes Júnior, que atua na delegacia da cidade em parceria com o delegado Rivaldo Luz. 
O flagrante
Segundo a investigação, dois caminhões cheios de mercadorias foram roubados há quase um ano, um em Bom Jesus da Lapa, também na região oeste, e o outro em Governador Valadares, em Minas Gerais. Entre os aparelhos roubados, muitas televisões, microondas e celulares. O delegado Leonardo Júnior  informa que, no caso de Governador Valadares, o motorista chegou a ser sequestrado. "Esse caso é investigado há mais ou menos um ano. Quando tivemos certeza de que parte estaria aqui, deflagramos a operação".
 
A abordagem aponta que a 11ª Coordenadoria Regional (Coorpin) estava à frente da ação, em conjunto ainda com a delegacia de Barreiras, além de Luís Eduardo. De acordo com a polícia, a carga foi rastreada por empresa particular que estava investigando o roubo das mercadorias. O empresário disse à polícia que comprou a mercadoria em Bom Jesus da Lapa por R$ 350 mil, mas não apresentou nota fiscal.

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