Rebelião
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Após oito horas de rebelião, os detentos do Presídio Regional de Feira de Santana, prometeram liberar os reféns apenas na manhã desta segunda-feira, (25/05). De acordo com o coronel PM Adelmário Xavier, comandante da Regional Leste, todas as exigências feitas pelos presos foram atendidas.
A rebelião teve início por volta das 14h e foi comandada pelos próprios detentos, a fim de promover o "acerto de contas entre grupos rivais". A causa, no entanto, ainda não é conhecida. De acordo com informações disponíveis no site da Seap, o presídio de Feira de Santana abriga 1.467 detentos, mas só possui capacidade para 644.
Os amotinados exigiram a presença da imprensa, de membros da OAB e da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Feira de Santana no local. O presidente da Câmara, Ronny Oliveira, o vereador Pablo Roberto e a vereadora Cintia Machado chegaram ao presídio por volta das 19h para participar das negociações. "Eles pediram nossa presença por segurança, pois foram transferidos para outro pavilhão", disse o vereador Ronny.
O detento José Silas foi decapitado. Também foram executados Alison Rodrigues e Haroldo Brito. Os nomes dos outros quatro mortos ainda não foram divulgados pela polícia. O Departamento de Polícia Técnica está no local e realiza os levantamentos cadavéricos.
O vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Carlos Eduardo Guimarães, o comandante do Comando Regional Leste (CPRL), coronel Adelmário Xavier, o delegado João Uzzum, entre outras autoridades se uniram para acalmar os ânimos dos presos e negociar a libertação dos reféns.
REBELIÃO – Detentos do pavilhão 10 do Presídio Regional de Feira de Santana, , que tem capacidade para 152 pessoas, mas está com 340 presos se rebelaram , na tarde deste o que resultou na morte de sete detentos e cinco feridos.
As informações são do major Moraes, da Companhia de Policiamento de Guarda, que é a responsável pelo policiamento ostensivo da parte externa do presídio. A rebelião ainda estava em andamento.
Clériston Leite, diretor do presídio, informou que vai investigar as causas da rebelião, mas adiantou que a princípio começou após uma briga entre facções criminosas.
Como aos domingos são realizadas as visitas aos detentos, familiares são mantidos reféns na rebelião. Entre os reféns há mulheres e crianças. Ainda segundo o policial, as mortes e ferimentos foram causadas em brigas entre os próprios presos.
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