Uma
mulher de 48 anos matou, a facadas, uma irmã, de 54 anos, em uma rua da Barra,
tradicional bairro da orla de Salvador, na manhã deste domingo (29/07). As duas
eram vizinhas em um mesmo prédio do bairro. A polícia ainda não sabe os motivos
do crime.
Segundo relatos de moradores da área, por volta das
9 horas, Maria do Rosário Pimentel Soares Seabra saiu do edifício, com uma faca
de cozinha na mão, perseguindo e ofendendo a irmã, Maria Angélica, pela rua.
Quando alcançou a vítima, a agressora passou a desferir facadas, no tórax, no
pescoço e na cabeça.
Após ferir a irmã, Maria do Rosário voltou
caminhando ao prédio, no qual mora com a mãe, discutindo com pessoas que
assistiram ao crime pelas janelas dos prédios do local. Maria Angélica chegou a
ser levada ao Hospital Geral do Estado, mas não resistiu aos ferimentos.
Acionada pelos vizinhos, a polícia chegou ao local pouco depois e prendeu a
agressora em flagrante. Ela não resistiu à prisão.
Segundo relatos de testemunhas ouvidas por agentes
da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde o caso é
investigado, Maria do Rosário tem problemas mentais e discutia constantemente
com a irmã.
DEPOIMENTO-Em depoimento para a delegada
Ayala Nolasco, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a mulher que matou a irmã a facadas, na manhã deste
domingo (30), negou ter problemas psiquiátricos e afirmou sofrer
perseguição dos parentes, ao tentar justificar o crime brutal que
confessou ter cometido contra sua familiar.
Após uma discussão, Maria do Rosário Pimentel
Soares Seabra, de 48 anos, atacou a irmã, Maria Angélica Pimentel Soares
Seabra, 54 anos, quando ela seguia para a Igreja Messiânica na rua Dr.
João Pondé, no bairro da Barra, por volta das 8h de hoje. Após sofrer
ferimentos no rosto, nas costas, no tórax e ter o pescoço cortado, Maria
Angélica ainda chegou a ser socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE),
mas não resistiu aos ferimentos.
Vizinhos das irmãs, que moravam em
apartamentos diferentes no edifício Nana, disseram que Maria do Rosário tem
problemas mentais e apresentava comportamento estranho no relacionamento com
outros moradores do prédio. Ela foi presa em flagrante por policiais da 11ª
Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Barra) após ser contida por
pessoas que testemunhas o crime e continua detida no DHPP. Ao ser presa, ela
teria dito que mataria o outro irmão.
A mãe das irmãs e a filha de Maria Angélica,
que também vivem no edifício Nana, saíram do local e estão com outros parentes.
Exames poderão ser realizados para comprovar se a autora do homicídio tem
problemas psiquiátricos.
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