Foi elucidado
na noite desta quinta-feira (12/07), o sequestro da médica Renata Soraia Alves
Costa, que foi levada pelos sequestradores, no dia 27 de fevereiro deste ano,
no Bairro da Rocinha, em Feira de Santana. Segundo a polícia, a paciente da vítima,
Valdirene Alves da Rocha, foi quem planejou o sequestro e pediu R$ 200 mil pelo
resgate.
Ela foi
presa há trinta dias por tráfico de drogas e foi a partir desta prisão que a
polícia conseguiu elucidar o sequestro e chegar aos outros dois envolvidos:
Valberto Vilas Boas de Carvalho, 30 anos, que reside em Simões Filho e foi
preso nesta quinta e Luciano José Ramos da Silva, o “Belo”, que morreu em
confronto com a polícia, em Simões Filho, há 30 dias.
Valberto
foi apresentado no Complexo Policial Investigador Bandeira, na manhã desta
sexta-feira (13/07) e informou em entrevista coletiva que receberia R$ 40
mil.
De acordo
com o coordenador Regional de Polícia, Ricardo Brito, Valberto e Luciano foi
quem colocaram a médica no carro quando a mesma saia da UBS (Unidade Básica de
Saúde), situada na rua São Roque, no bairro Parque Getúlio Vargas.
Ele
roubaram um veículo Fiat Uno, preto, para realizar o sequestro e que já foi
recuperado pela polícia.
Renata
foi libertada na tarde do dia 1º de março. Ela foi deixada em uma estrada
vicinal que liga São Gonçalo dos Campos a Feira de Santana e que ela andou
cerca de um quilômetro até a fazenda, onde foi reconhecida por moradores, que
acionaram a polícia.
De acordo
com o delegado, não houve pagamento de resgate. As negociações foram feitas
diretamente entre o marido da médica, Edson Souza, e os sequestradores. Edson
foi orientado pela Polícia Civil a não pagar o resgate e a negociar com os
bandidos usando técnicas policiais.
Cativeiro
Renata
ficou três dias sob o poder dos sequestradores, mas segundo Ricardo Brito, ela
não foi maltratada. A médica ficou em um quarto com banheiro, tinha alimentação
e não apresenta lesões. Muito abalada, ela disse que não viu nada porque ficou
o tempo todo com os olhos vendados.
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