quarta-feira, 20 de junho de 2012

Famílias sofrem para conseguir liberação de corpos no DPT de Feira


Se já não basta o sofrimento com a perda de um ente querido, diversas pessoas estão tendo que sofre mais ainda para conseguir liberar os corpos dos familiares, que forem necropsiados no Departamento de Policia Técnica (DPT), de Feira de Santana.

Um exemplo da demora, na liberação de corpos é o do professor, Mauro José Pereira Pires, 43 anos, que morreu às 19 horas do ultimo domingo (17/07), no Hospital de Santo Antonio de Jesus e teve que vir para o DPT de Feira, pois o local não está funcionando. Por volta das 10 horas desta quarta-feira (20/06), o corpo não havia sido liberado.

De acordo com a sobrinha da vitima, Taianna Sampaio Pires eles estão sofrendo com o descaso. “Poxa é um verdadeiro descaso para com os mortos, se já não basta sofrer com a morte do familiar temos que sofrer para eles liberarem o corpo para o sepultamento. Não aguentamos mais sofrer com isso”, desabafou Taianna.

A jovem informou ainda, que não é só o corpo do tio dela que está para ser liberado tem muitos outros na mesma situação. “Tem mais pessoas com o mesmo sofrimento. Informaram-nos que o medico já havia feito a necropsia, mais que ele não assinou a guia por isso que não podiam liberar o corpo” disse a sobrinha da vitima.

Mauro teve cerca de 80% do corpo queimado no dia 28 de Maio, na Avenida Maria Quitéria e até o momento os familiares não sabem nada sobre os motivos do crime. Segundo os familiares, os atendentes do SAMU relataram que a vitima havia sofrido queimadura, provavelmente por álcool, por volta da maia noite.

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