Se já não basta o sofrimento
com a perda de um ente querido, diversas pessoas estão tendo que sofre mais
ainda para conseguir liberar os corpos dos familiares, que forem necropsiados
no Departamento de Policia Técnica (DPT), de Feira de Santana.
Um exemplo da demora, na
liberação de corpos é o do professor, Mauro José Pereira Pires, 43 anos, que
morreu às 19 horas do ultimo domingo (17/07), no Hospital de Santo Antonio de
Jesus e teve que vir para o DPT de Feira, pois o local não está funcionando. Por
volta das 10 horas desta quarta-feira (20/06), o corpo não havia sido liberado.
De acordo com a sobrinha da
vitima, Taianna Sampaio Pires eles estão sofrendo com o descaso. “Poxa é um
verdadeiro descaso para com os mortos, se já não basta sofrer com a morte do
familiar temos que sofrer para eles liberarem o corpo para o sepultamento. Não aguentamos
mais sofrer com isso”, desabafou Taianna.
A jovem informou ainda, que
não é só o corpo do tio dela que está para ser liberado tem muitos outros na
mesma situação. “Tem mais pessoas com o mesmo sofrimento. Informaram-nos que o
medico já havia feito a necropsia, mais que ele não assinou a guia por isso que
não podiam liberar o corpo” disse a sobrinha da vitima.
Mauro teve cerca de 80% do
corpo queimado no dia 28 de Maio, na Avenida Maria Quitéria e até o momento os
familiares não sabem nada sobre os motivos do crime. Segundo os familiares, os
atendentes do SAMU relataram que a vitima havia sofrido queimadura,
provavelmente por álcool, por volta da maia noite.
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