Sob o comando do delegado Madson Sampaio, Policiais civis do Serviço de Investigação da Segunda Delegacia cumpriram o Mandado de Prisão Preventiva do taxista José Adelmo Lima de Menezes, 50 anos. O acusado foi preso na manhã de ontem, no ponto de Táxi do Feira Tênis Clube.
De acordo com a polícia, Adelmo conduziu em seu carro as cinco vítimas até o Loteamento Luma Torres. As pessoas foram amarradas e queimadas vivas por Juninho na Noite do Natal.
De acordo com a polícia, Adelmo conduziu em seu carro as cinco vítimas até o Loteamento Luma Torres. As pessoas foram amarradas e queimadas vivas por Juninho na Noite do Natal.
Em entrevista, o taxista, que afirmou jamais ter participado de algum crime. “Eu nunca iria participar de um crime, principalmente de um crime bárbaro como esse”, afirma o taxista, que salienta: “Estava trabalhando, como qualquer outro taxista. Recebi um telefonema e solicitaram o meu taxi para fazer uma corrida, fui até a residência, localizada na Rua José Tavares Carneiro, Baraúnas. Quando parei o veículo, as cinco pessoas (vítimas), saiam do beco, acompanhadas de George (filho de Jandiara). Em seguida, Juninho mandou todos entrarem no meu táxi, deixando apenas George. Depois Juninho mandou eu seguir o veículo (um Gol preto de Cabeleira), que estava à frente do meu táxi, Juninho entrou no Gol e eu os segui”.
Adelmo salientou: “Seguimos pela Rua Monsenhor Moisés do Couto, atravessamos a Avenida de Contorno e seguimos pelo Bairro Campo Limpo. Ainda na mesma rua, quando chegou nas proximidades dos fundos da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), eles entraram a esquerda, pegando uma estrada de chão por dentro de um matagal, e eu seguindo atrás.
Quando chegou em um local, onde só tinha uma estrada de chão no meio de um matagal, pararam e me perguntaram quanto foi a corrida, me pagaram e mandaram eu ir embora. O que fiz, qualquer taxista faria. Eu não percebi nada de errado, mas quando soube o que eles fizeram, fiquei com medo de morrer, já que eles sabiam onde moro. Não informei à polícia, logo após o acontecido, porque fiquei com medo deles me matarem”.
INVESTIGAÇÃO De acordo com o delegado, o que levou as acusações ao taxista foram as testemunhas. De acordo com elas, as vítimas foram todas no taxi (veículo Siena de cor branca). No dia 29 de dezembro, Adelmo foi apresentado à delegacia, pelo Serviço de Investigação, para explicar a sua participação.
“Agora vamos interrogar todos e ver qual a participação de Adelmo neste crime bárbaro”, afirmou Madson Sampaio.
Posta por Jorge Magalhães
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