Ação da PF
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O delegado da Polícia Federal
Franco Perazzoni informou que 11 pessoas foram presas neste domingo
(06/11) em duas operações realizadas em 8 estados para combater fraudes
contra o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Perazzoni disse que todos os presos
foram flagrados usando ponto eletrônico. Entretanto, não soube informar
quantos estavam fazendo a prova e quantos passavam o gabarito.
“As investigações prosseguem e amanhã
[segunda] vamos sentar com o Inep [para continuar cruzando os
gabaritos]”, afirmou Perazzoni sobre a apuração para identificar se
houve mais fraudes do que as situações já descobertas.
A PF realizou duas operações em pelo menos 8 estados para combater fraudes contra o Enem, que aconteceu neste final de semana. Uma delas foi em Montes Claros (MG) e teve como alvo uma organização criminosa suspeita de utilizar uma central de telefonia celular e pontos eletrônicos para repassar informações aos candidatos, que cobrava até R$ 180 mil por gabarito. A outra operação aconteceu em estados do Norte e Nordeste e investiga 22 pessoas também suspeitas de fraudar o exame.
A PF realizou duas operações em pelo menos 8 estados para combater fraudes contra o Enem, que aconteceu neste final de semana. Uma delas foi em Montes Claros (MG) e teve como alvo uma organização criminosa suspeita de utilizar uma central de telefonia celular e pontos eletrônicos para repassar informações aos candidatos, que cobrava até R$ 180 mil por gabarito. A outra operação aconteceu em estados do Norte e Nordeste e investiga 22 pessoas também suspeitas de fraudar o exame.
Chamada de "Embuste", a operação
realizada em MG cumpriu 28 mandados judiciais, sendo 4 de prisão
temporária, 4 de condução coercitiva (quando alguém é levado para
depor), 15 de busca e apreensão e outros 5 de sequestro de bens. Das 11
prisões, 10 foram nesta operação.
De acordo com a PF, o principal alvo dos candidatos que recorreram à fraude eram cursos de medicina.
"No decorrer das investigações, a
Polícia Federal conseguiu identificar o repasse de gabaritos, mediante
moderna central telefônica via celular, para candidatos situados em
diversas partes do país, em evidente fraude ao Enem/2016", informou a PF
em nota.
O delegado Franco Perazzoni contou que,
em um dos casos de prisão, o equipamento com a escuta teve que ser
retirado do ouvido do candidato com uma pinça que possui um ímã na
ponta.
Em Fortaleza (CE), um rapaz de 34 anos,
que fazia a prova do Enem neste domingo, foi preso em flagrante usando
um equipamento eletrônico preso ao corpo e pontos de escuta nos ouvidos.
De acordo com a Polícia Federal, ele foi identificado após a
deflagração da operação Embuste, em Minas Gerais.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, além do Enem o grupo já teria fraudado, em 2016, vestibulares nas cidades de Mineiros (GO) e Vitória da Conquista (BA), realizados em outubro.
Norte e Nordeste
A outra operação, batizada de Jogo Limpo, foi realizada em sete estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará. Também em nota, a PF informou que foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão e que o objetivo foi "reprimir fraudes" ao Enem.
A outra operação, batizada de Jogo Limpo, foi realizada em sete estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará. Também em nota, a PF informou que foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão e que o objetivo foi "reprimir fraudes" ao Enem.
"A partir da análise de gabaritos
apresentados em anos anteriores promovida pela Policia Federal em
conjunto com o INEP, foram identificadas 22 pessoas que teriam
apresentado respostas suspeitas de fraude e que fariam a prova novamente
em 2016", diz a nota.
Agentes da PF cumpriram apenas 1 mandado
de busca pessoal em Santarém (PA) - uma pessoa que fazia a prova do
Enem e que, quando saiu do local do exame, foi levado para prestar
esclarecimentos.
Informações do g1
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