Maíse e Michele Santos
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As gêmeas Maíse e Michele Santos de Araújo, de 23 anos, suspeitas de dopar ao menos 12 homens e de ter matado um deles asfixiado, para roubar as vítimas, eram protegidas por traficantes no bairro de Engomadeira, de acordo com a Polícia Civil. As duas foram apresentadas na manhã desta segunda-feira (15/08), no auditório do edifício-sede do órgão, na Praça da Piedade.
A Polícia Civil informou que as suspeitas foram presas na noite de quinta-feira (11). Segundo a delegada Francineide Moura, titular da 28ª Delegacia, a dupla estava escondida na localidade de Dois Irmãos, na Engomadeira, onde as irmãs eram protegidas por traficantes.
"Desde o momento em que passamos a identificá-las, elas foram para Engomadeira, que é um local de ponto de tráfico de drogas. Até a alimentação, todo o suporte elas estavam tendo do tráfico de drogas”, diz a delegada.
Ainda segundo Francineide Moura, quando foram presas, as irmãs disseram que estavam a caminho de uma festa e uma delas já estava com aparência bem diferente da que foi divulgada. A polícia acredita que elas façam parte de uma quadrilha formada por ao menos quatro pessoas.
O homem morto pela dupla, no começo de abril deste ano, foi identificado como um motorista do Samu. Outras duas vítimas foram um policial militar e um guarda municicipal, de quem furtaram duas pistolas, ainda não encontradas. Elas vendiam os objetos roubados das vítimas pela internet, segundo a polícia.
Golpe
As irmãs ofereciam suco de maracujá com a droga conhecida como "boa noite cinderela" às vítimas. Um dos homens contou ter sido dopado e roubado por uma das mulheres, que ele havia conhecido por meio de uma rede social. Em um dos casos, a vítima chegou a ser esfaqueada pela dupla.
Já em outro caso, a vítima foi dopada com um suco de umbu e, enquanto dormia, as irmãs roubaram um notebook, aparelho celular, dinheiro e até roupa de cama. Em seguida, as gêmeas teriam fugido deixando o homem trancado dentro do apartamento.
Depois que uma das vítimas denunciou o golpe sofrido, outros quatro novos casos chegaram ao conhecimento da Polícia Civil. A polícia já tinha imagens das irmãs, o que ajudou a prender as suspeitas.
Informações do g1
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