segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Corpo de advogado desaparecido é encontrado dentro de cisterna

Ricardo e Paulinho Mega
 O corpo do advogado Ricardo Andrade Melo, 37 anos, que estava desaparecido há quatro meses, foi encontrado dentro de uma cisterna no bairro de Castelo Branco, em Salvador.

A assessoria da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP) confirmou a informação ao Correio24horas na tarde deste domingo (07/09). Ainda segundo a assessoria, o corpo da vítima estava em estado de gigantismo.
 
Na última sexta-feira (5), a Polícia Civil da Bahia em parceria com a polícia paulista, prenderam um dos suspeitos de sequestrar o advogado. Paulo Roberto Gomez Guimarães Filho, conhecido como Paulinho Mega, foi encontrado em São Paulo.
 
Nesta segunda-feira (8), ele será apresentado na sede da SSP, na praça da Piedade, durante uma coletiva de imprensa.
 
PRISÃO DO SUSPEITO - Paulo Roberto Gomez Guimarães Filho, conhecido como “Paulinho Mega” foi encontrado em São Paulo e já foi encaminhado para a capital baiana, segundo a Divisão Anti Sequestro de São Paulo.
 
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, ele já foi ouvido na noite deste sábado (6) e deve ser apresentado na próxima segunda-feira (8).
 
O advogado desapareceu há cerca de quatro meses. Ricardo saiu de casa no dia 29 de abril, seu aniversário, em companhia de Paulinho Mega, que era seu vizinho. O caso foi revelado após uma reportagem da TV Bahia, mostra imagens dos dois deixando o prédio onde moravam, no Corredor da Vitória. 
 
Segundo o chefe da Coordenadoria de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil, delegado Cleandro Pimenta, Paulinho Mega era estelionatário e sabia como se aproximar das vítimas. 
 
O primeiro contato entre ele e Ricardo ocorreu no píer do prédio, numa conversa informal. “Ele sabia que a vítima gostava de carros e lanchas. Contou que tinha os mesmos gostos e isso facilitou a aproximação”, explica o delegado. 
 
Para sensibilizar a vítima e tornar o contato ainda mais próximo, Mega teria dito ainda que tinha um câncer terminal. O apelido de Mega seria uma derivação de megalomaníaco e foi atribuído a ele ainda na infância. 
Segundo a polícia, o suspeito morava no primeiro andar do prédio com o pai, Paulo Roberto Gomez Guimarães, 63. Eles se mudaram para o local em novembro, mas nunca pagaram o aluguel.
 
Informações do CORREIO 24 HORAS

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