sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Ex-agente penitenciário acusado de matar empresário Gil Porto nega acusações

Local do crime
 Por intermédio do seu advogado, o ex-agente penitenciário, Gregório dos Santos Teles, apontado pela polícia como autor e mentor do assassinato do empresário Gil Marques Porto Neto, no dia 21 de maio deste ano, nega a participação no crime.

Em contato com alguns meios de comunicação, na tarde desta quinta-feira (31/07), o advogado Jair Almeida, que foi constituído para a defesa de Gregório, no momento do crime o acusado estava na praça da Matriz. “Ele foi taxativo ao dizer que não participou desse homicídio. Ele não foi autor e nem mentor. No dia do crime, Gregório disse que estava na praça da Matriz, de onde saiu por volta das 19h30 indo direto para casa. Na região da praça tem câmeras de segurança e a versão dele pode ser confirmada”, disse o advogado.
Sobre a escritura encontrada na casa de Gregório, o advogado informou que não pode comentar com toda a certeza, já que não teve acesso a ela, mas que provavelmente seja do mesmo terreno vendido por Gil Porto Neto.
 
“Gregório disse que por três oportunidades esteve com o Gil para conversar sobre o terreno e que, inclusive, da última vez, ele reconheceu a escritura do Gil como verdadeira e que a partir daquele momento deixaria essa história pra lá. Gregório não chegou a vender esse terreno, apesar de ter colocado a placa de venda, justamente por interferência do empresário”, informou.
Ainda segundo o advogado, Gregório teria informado que em um desses encontros com Gil, eles alteraram a voz, mas que não houve ameaça. Jair Almeida afirma que a escritura foi feita em um cartório, provavelmente, do distrito de Tiquaruçu e que não é falsa.
 
“A escritura é uma cessão de posse e é verdadeira. A aquisição do terreno, de acordo com o documento, foi das mãos de um homem chamado Joselito, que não me recordo o sobrenome”, disse.

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