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Moradores de Amargosa
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Moradores da cidade de Amargosa fizeram um protesto neste domingo (20/07) por conta da morte de uma menina que foi baleada dentro de casa na última quarta-feira (16). O pai de Maria Vitória Santos Souza, de 1 ano, acusa um policial de ter sido o autor do disparo que atingiu a sua filha.
Os manifestantes percorreram as ruas da cidade vestidos com camisa branca. Na frente, uma foto de Maria Vitória, e nas costas a palavra 'justiça'. O protesto começou por volta de 9h30 e durou pouco mais de três horas. Além de lembrar da menina, o grupo pedia a prisão do policial envolvido no caso.
Os participantes do protesto também carregavam faixas pedindo mais segurança e paz na cidade. Em ruas por onde passaram os moradores, eles também pintaram no asfalto o nome da menina baleada e outras mensagens relacionadas ao caso.
"Nós só pedimos justiça, que o policial vá pra trás das grades e responda em juri popular. A maioria da cidade está engajada nos protestos. Todos estão ajudando a fazer camisas com o rosto da menina", afirma Dilma de Jesus, vizinha de Maria Vitória. O grupo organiza um novo protesto para a próxima quarta-feira (23).
Revolta
No dia da morte de Maria Vitória, a população se revoltou com o caso. A delegacia da cidade foi depredada e parcialmente incendiada. Além disso, moradores atearam fogo em 30 motocicletas, 18 carros e um ônibus escolar. Não há registro de feridos, segundo a polícia. Na ação, que durou cerca de três horas, os moradores da cidade baiana soltaram 14 presos que estavam na delegacia.
Segundo a polícia, cerca de 50 pessoas depredaram o imóvel e atearam fogo no local. Um outro grupo chegou a fechar o terminal rodoviário de acesso à cidade. A delegada e o promotor da cidade tiveram que deixar seus locais de trabalho às pressas e refugiaram-se em um hotel da cidade. A situação só foi controlada por volta das 21h, quando foi enviado reforço policial de cidades vizinhas que enviaram cerca de cem policiais para o local.
Informações do CORREIO 24 HORAS e fotos Amargosa News
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