Local do crime
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A morte do empresário Gil Marques Porto Neto, 32 anos, proprietário da GP Imobiliária pode ser solucionada em breve. Segundo o delegado Ricardo Brito, coordenador regional da Polícia Civil em Feira de Santana, as investigações correm em segredo de justiça.
“A motivação foi a profissão dele. Tinha a ver com terrenos. Já estamos bastante avançados na investigação”, afirmou o delegado, sem entrar em detalhes, nem informar se os autores já foram identificados ou o prazo para a conclusão do inquérito.
Gil Porto foi assassinado a tiros dentro de sua BMW, no dia 22 de maio, no Largo do São Francisco, no bairro Kalilândia, quando foi abordado por dois homens em uma moto. A vítima foi atingida por sete tiros e ainda perdeu o controle do carro, que bateu no muro de uma casa.
Na noite desta quarta-feira (09/07), amigos e familiares do empresário fizeram uma missa na Igreja da Matriz, em sua homenagem e cobrando a resolução do crime. “O que a gente pede é que a justiça seja feita, porque o que mais revolta é a forma como aconteceu. Se fosse uma pessoa com uma vida desregulada, mas ele batalhou para chegar onde chegou”, desabafou a irmã de Gil, Mariana Falcão.
Durante a celebração, Márcio Carvalho Marques Porto, pai do empresário cobrou justiça, não só para o crime que vitimou Gil Marques Porto Neto, mas todos os homicídios registrados em Feira de Santana. Ele afirmou que a justiça existe e que é preciso funcionar.
Pais de Gil Porto Neto (Foto Ed Santos)
“Espero que as autoridades façam o possível para elucidar crimes como esse, para que exista justiça. Espero que os homicídios registrados na cidade sejam elucidados, do mais rico ao mais pobre. Não estamos em uma luta de classes, mas por termos mais conhecimento, acreditamos que podemos chamar atenção”, disse.
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