O subsecretário Ari Pereira
fez disparos de arma de fogo para dispersar os manifestantes para impedir a invasão dos
integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) ao prédio da sede da Secretaria de
Segurança Pública (SSP-BA) na manhã desta terça-feira (10/09).
Segundo a assessoria do
órgão, os integrantes do grupo já ocupavam o térreo e pretendiam subir às
escadas para ter acesso aos outros pavimentos, quando foram impedidos por
apenas um disparo de advertência.
Porém, os manifestantes que estavam no local acusam o subsecretário de atirar por três vezes na direção do grupo, causando correria e confusão no local. Um dos tiros atingiu uma porta de vidro do prédio. Ainda de acordo com a SSP-BA, os manifestantes estavam armados com foices, facões, machados, enxadas e paus.
Porém, os manifestantes que estavam no local acusam o subsecretário de atirar por três vezes na direção do grupo, causando correria e confusão no local. Um dos tiros atingiu uma porta de vidro do prédio. Ainda de acordo com a SSP-BA, os manifestantes estavam armados com foices, facões, machados, enxadas e paus.
A SSP-BA confirmou que o
disparo fez os manifestantes recuarem, mas justificou que a ação foi para
garantir a integridade dos servidores que já estavam no prédio para trabalhar.
A Secretaria ainda informou que "repudia qualquer manifestação violenta,
que ameace a integridade dos funcionários e as instalações físicas de suas
dependências".
A confusão aconteceu por volta das 8h quando centenas de integrantes do
Movimento dos Sem Terra (MST) tentaram invadir o prédio. Duas viaturas da 82ª
Companhia da Polícia Militar (CIPM/Paralela-CAB) foram encaminhadas ao local
para acompanhar o protesto com cerca de cinco mil pessoas, segundo a Central de
Polícia.
Centenas de manifestantes
que não conseguiram entrar no prédio resolveram ficar reunidos no entorno. Um
caminhão que foi colocado na frente da secretaria pelos integrantes do MST, foi
removido pela polícia.
Eles carregavam cartazes e faixas pedindo investigação na morte de um jovem durante os conflitos por terra no interior do estado. O grupo também quer a intervenção da SSP-BA nas negociações. Os manifestantes estavam acampados na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde ontem.
Eles carregavam cartazes e faixas pedindo investigação na morte de um jovem durante os conflitos por terra no interior do estado. O grupo também quer a intervenção da SSP-BA nas negociações. Os manifestantes estavam acampados na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde ontem.
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