Dois corpos foram
encontrados carbonizados na manhã desta quinta-feira (29/08) dentro do
porta-malas de um carro na estrada CIA Sul -Via Adutora, em Simões Filho. Próximo
ao local onde os corpos foram encontrados, também foram achados documentos
em de Bruno de Almeida Bitencourt, 34, e
Diego Maradona Sacramento Silva Palma, 25.
Os corpos ainda
passarão por perícia e exames que devem confirmar as identidades, segundo a
polícia. Familiares informam que o rapaz
estava com amigos em um posto Jardim dos Namorados, na Pituba, e que iria
assistir o jogo do Bahia contra a Portuguesa na casa de um deles. Na ocasião,
teria recebido uma ligação e disse que passaria antes na casa de um cliente
localizada no bairro da Federação.
"Como
teve o apagão ontem [quarta-feira, 28], eles ficaram com medo de ir para a
Arena Fonte Nova e não ter jogo. Por isso, preferiram ver pela televisão. Nesse
meio tempo, um cliente, que ele não conhecia quem era, chamou para ver algo de informática.
Isso era umas 19h", explicou uma tia, que não quis se identificar.
O
caso ainda não foi registrado pela família na polícia e deve ser investigado
pela delegacia de Simões Filho. "Ninguém sabe o que aconteceu, ninguém
sabe de nada. Estão falando que foi esse cliente", afirma a parente. O
rapaz era solteiro e morava com a mãe no bairro Iapi.
De
acordo com o registro da polícia, na mesma ocasião também foi encontrado o
corpo de outro homem, também carbonizado. Ainda não há informação sobre a identidade
dessa vítima e se há relação entre os casos. Os familiares afirmam que não têm
informações sobre esse segundo corpo.
Amigos e parentes de Bruno
compartilham imagens do analista, tido como alegre e extrovertido, e conhecido
entre produtores e artistas do setor de entretenimento da capital baiana, no
qual prestava serviço na área de Tecnologia da Informação (TI). "Estamos
investigando e o DNA ainda será feito. As identidades foram encontradas próximas
à cena do crime", relatou o delegado responsável pelo caso, Adailton Adan
- da 22ª DP - que afirmou que um dos corpos - supostamente o de Diego - já que
as identidades estavam próximas de cada um, "estava a 400 metros do carro
onde estava o corpo supostamente de Bruno, dentro do porta-malas",
explicou.
Ainda
conforme o delegado, não há como precisar se havia marcas de tiro nos corpos já
que, "estavam deteriorados". De acordo com Adan, Bruno permanece
desaparecido e após o exame de DNA a confirmação poderá ser feita se, de fato,
o corpo é do analista. "Agora é com a perícia. O exame de DNA será
realizado e existe um procedimento em casos de corpos carbonizados para se
colher o material genético", afirmou, não tendo como mensurar o tempo em
que o resultado irá sair.
"Já
iniciamos as investigações e vamos ouvir a família e amigos de Bruno. Estamos
investigando também se havia alguma ligação entre os dois - o Bruno e o Diego -
e não temos nada ainda que vincule os dois ou informações sobre se eles se
conheciam", afirmou, garantindo que "o quão antes vamos tentar
solucionar este caso".
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