sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Corpos encontrados carbonizados podem ser de empresários



Dois corpos foram encontrados carbonizados na manhã desta quinta-feira (29/08) dentro do porta-malas de um carro na estrada CIA Sul -Via Adutora, em Simões Filho. Próximo ao local onde os corpos foram encontrados, também foram achados documentos em  de Bruno de Almeida Bitencourt, 34, e Diego Maradona Sacramento Silva Palma, 25. 

Os corpos ainda passarão por perícia e exames que devem confirmar as identidades, segundo a polícia.  Familiares informam que o rapaz estava com amigos em um posto Jardim dos Namorados, na Pituba, e que iria assistir o jogo do Bahia contra a Portuguesa na casa de um deles. Na ocasião, teria recebido uma ligação e disse que passaria antes na casa de um cliente localizada no bairro da Federação.

"Como teve o apagão ontem [quarta-feira, 28], eles ficaram com medo de ir para a Arena Fonte Nova e não ter jogo. Por isso, preferiram ver pela televisão. Nesse meio tempo, um cliente, que ele não conhecia quem era, chamou para ver algo de informática. Isso era umas 19h", explicou uma tia, que não quis se identificar.

O caso ainda não foi registrado pela família na polícia e deve ser investigado pela delegacia de Simões Filho. "Ninguém sabe o que aconteceu, ninguém sabe de nada. Estão falando que foi esse cliente", afirma a parente. O rapaz era solteiro e morava com a mãe no bairro Iapi.

De acordo com o registro da polícia, na mesma ocasião também foi encontrado o corpo de outro homem, também carbonizado. Ainda não há informação sobre a identidade dessa vítima e se há relação entre os casos. Os familiares afirmam que não têm informações sobre esse segundo corpo.

Amigos e parentes de Bruno compartilham imagens do analista, tido como alegre e extrovertido, e conhecido entre produtores e artistas do setor de entretenimento da capital baiana, no qual prestava serviço na área de Tecnologia da Informação (TI). "Estamos investigando e o DNA ainda será feito. As identidades foram encontradas próximas à cena do crime", relatou o delegado responsável pelo caso, Adailton Adan - da 22ª DP - que afirmou que um dos corpos - supostamente o de Diego - já que as identidades estavam próximas de cada um, "estava a 400 metros do carro onde estava o corpo supostamente de Bruno, dentro do porta-malas", explicou.

Ainda conforme o delegado, não há como precisar se havia marcas de tiro nos corpos já que, "estavam deteriorados". De acordo com Adan, Bruno permanece desaparecido e após o exame de DNA a confirmação poderá ser feita se, de fato, o corpo é do analista. "Agora é com a perícia. O exame de DNA será realizado e existe um procedimento em casos de corpos carbonizados para se colher o material genético", afirmou, não tendo como mensurar o tempo em que o resultado irá sair.

"Já iniciamos as investigações e vamos ouvir a família e amigos de Bruno. Estamos investigando também se havia alguma ligação entre os dois - o Bruno e o Diego - e não temos nada ainda que vincule os dois ou informações sobre se eles se conheciam", afirmou, garantindo que "o quão antes vamos tentar solucionar este caso".

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