Policiais Civis da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRGR) e da
Primeira Delegacia de Feira de Santana, sob o comando da delegada Milena Calmon
prenderam na tarde desta segunda-feira (10/06) cinco pessoas acusadas de
participar em homicídios e tráfico de drogas no bairro Tomba e no Areal.
Os acusados foram identificados como: Os irmãos, José Carlos dos Santos
Junior, 19 anos e um menor de 16 anos, Moises de Jesus Araújo, 22 anos, o irmão
Jorge de Jesus Araujo, 19 anos e outro menor de 17 anos.
Com os acusados, os policiais encontraram, um revolver calibre 38, um
calibre 32, diversas munições, 125 pedras de crack e 18 papelotes de cocaína.
Segundo informações da polícia, os jovens fazem parte de uma gangue de
traficantes e homicidas que atuam no bairro Tomba, onde está existindo uma
rivalidade com outra gangue localizada na localidade do Areal.
Ainda de acordo com as investigações, os acusados estão tirando o
sossego dos moradores de ambas partes. “Onde eles chegam deflagraram tiros para
todos os lados, inclusive baleando pessoas inocentes que não tem nada a ver com
a rivalidades dessas gangues,” contou um dos investigadores.
A delegada Milena Calmon contou que, a rivalidade começou depois da
morte de um homem conhecido como Cadu que foi morto no Areal, de lá para cá,
começou essa “guerra”.
“No dia de ontem (domingo), recebemos denuncias de que dois irmãos
estavam deflagrando tiros no Areal, hoje nossos policiais, conseguiram
apreender duas armas na residência dos dois irmãos (José Carlos e um menor de
16), onde as armas estavam embaixo dos colchões que dormem. A outra dupla de
irmãos é acusada de envolvimento na morte de Cadú, qual deu inicio essa
rivalidade, na residência deles também, os policiais encontraram drogas. Vamos
continuar com as investigações para localizarmos os integrantes da outra
gangue”, contou Milena Calmon.
Na delegacia, um dos menores assumiu que as duas armas e parte da droga lhe
pertence. “Os dois revolveres comprei na Feira da Estação Nova para fazer minha
defesa, quem vier de contra a mim, vai receber na cara. Essa guerra ai, é os
caras do Areal que saem de lá e vem atirar na gente aqui, quem começou foi
eles. O oitão comprei por R$ 1.300 e o 32, por 400 reais”, contou o menor de 16.
Moises contou na delegacia que realmente no dia que mataram Cadu, ele
estava no meio. “Eles que começaram com essa guerra, agente quer paz, mais eles
querem guerra, agente foi dar tiros neles mesmos”, contou Moises.
José Carlos alegou que é trabalhador, trabalha como mecânico e que no momento da prisão, o mesmo foi até a sua casa, procurar saber o que estava acontecendo. “Entrei numa laranjada, as armas pertence ao meu irmão, não são minhas”, contou Junior.
José Carlos alegou que é trabalhador, trabalha como mecânico e que no momento da prisão, o mesmo foi até a sua casa, procurar saber o que estava acontecendo. “Entrei numa laranjada, as armas pertence ao meu irmão, não são minhas”, contou Junior.
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