O
juiz Antonio Carlos Moraes, da 2ª Vara Crime, determinou o afastamento dos 13
vereadores da Câmara de Itabuna, no sul da Bahia, atendendo a pedido do
Ministério Público do estado (MP-BA). Eles devem ficar afastados por 90 dias
para que sejam investigados segundo a denúncia - eles são acusados de formação
de quadrilha e falsidade ideológica, entre outros.
Os
nomes dos suplentes que devem assumir os cargos serão divulgados nesta tarde.
Entre os vereadores afastados estão o prefeito eleito Vane do Renascer (PRB) e
o vice-prefeito eleito Wenceslau Junior (PC do B). "Eles responderão por
crime de apropriação indébita, crime de peculato, por falsidade
ideológica", disse à TV Bahia o promotor Inocêncio Carvalho.
O
promotor, autor da denúncia, acusa os vereadores de terem embolsado R$ 259 mil
em dois anos com diárias de viagens que não foram comprovadas. Também são réus
outros 14 assessores da Câmara.
Vane
do Renascer e Wenceslau negam as acusações e dizem que vão recorrer da decisão.
Impedidos
de entrar na Câmara
Já
na manhã desta quarta-feira (10), policiais cumpriram mandados de busca e
apreensão nos gabinetes dos vereadores. O promotor acompanhou a ação. Os
vereadores afastados não podem entrar na Câmara.
No
início de setembro, a Justiça já havia determinado o bloqueio de parte
dos bens dos vereadores - justamente os valores recebidos pelos
vereadores em diárias que fazem parte da acusação do MP-, embora na ocasião o
juiz Eros Cavalcanti Pereira tenha indeferido o pedido de afastamento cautelar
pedido pela promotoria.
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