Local do crime
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No inicio da manhã desta sábado (11/06), o corpo do policial militar José Jardel Lima Santos que era lotado na 64ª Companhia Independente de Polícia Militar (64ª CIPM) foi encontrado morto dentro do porta malas do veículo Crossfox placa NXV- 5466 de sua propriedade ,na extensão da Avenida Fraga Maia, nas proximidades do Conjunto João Paulo II e da estrada que ada acesso ao bairro do Papagaio em Feira de Santana.
Segundo informações da polícia, populares acionaram uma equipe do pelotão de motos da 66ª CIPM, informando que o veiculo Crossfox placa NXV- 5466, estaria abandonado desde madrugada com suspeita de ter alguma pessoa morta no interior do carro. Os policiais foram até o local onde constatou que havia um corpo dentro do veículo.
Ainda de acordo com a polícia, a vítima estava enrolada em um cobertor grosso e tinha perfurações de arma branca na região do rosto, cabeça, na nuca e na costela direita. Ao que tudo indica, a arma utilizada no crime foi um objeto perfuro cortante, provavelmente uma faca.
Policiais plantonistas da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), juntamente com peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), sob o comando do delegado Laercio Santos, compareceram ao local do crime, onde realizaram o levantamento cadavérico e iniciaram as primeiras investigações. Vários policiais de diversas companhias acompanharam o trabalho da pericia. O corpo estava com enrijecimento o que leva a crer que a vítima pode ter sido assassinada durante a madrugada pelo menos 6h antes do corpo ser encontrado.
O delegado Laercio contou que aparentemente o policial foi assassinado em outro local e o corpo levado para o final da Fraga Maia, mas a pericia que deve comprovar como aconteceu o fato. "Já fizemos a perícia onde estava o carro e o corpo, porém vamos fazer outras perícias para chegarmos a uma linha de investigação e encaminhar as investigações para que a Delegacia de Homicídios possa investigar o crime", explicou o delegado.
Tortura
De acordo com um policial que compareceu no levantamento cadavérico, o soldado Jardel, que estava na polícia desde 2005 pode ter sido torturado, já que o corpo apresentava vários cortes, provavelmente feito com faca.
“Com certeza torturaram meu colega, ele não merecia isso, Jardel, era um policial honesto, policial tranquilo, todos que o conheciam, sabe do que estou falando. Policial na dele, não mexia com ninguém. Mas, Deus vai mostra quem fez essa perversidade com ele e quem fez vai pagar”, finalizou o colega que não quis ser identificado.
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