Acusado preso
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Uma carteira funcional falsa da Polícia Civil da Bahia e um distintivo da Polícia Civil do Distrito Federal foram apreendidos com Leonardo Gomes Canellas, de 37 anos, na quinta-feira (10), por policiais do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), no bairro do Doron.
Com ele, os policiais encontraram ainda uma pistola ponto 40 e outra 380, um revólver de calibre 38, dez carregadores para pistolas, munições de diversos calibres, um colete antibalístico, um giroflex, um rádio comunicador e R$ 11,8 mil reais em espécie, além de muitos cheques em nome de várias pessoas. Um Hyundai Veloster, em nome dele, também foi apreendido.
Acusado de se passar por policial civil para conseguir trabalho como segurança, Leonardo foi apresentado à imprensa, nesta sexta-feira (11), no auditório do edifício-sede da Polícia Civil, na Piedade. A delegada Glória Isabel Santos Ramos, do DCCP, contou aos jornalistas como foi o trabalho para se chegar até o falso policial.
De acordo com a delegada, as investigações tiveram início há seis meses, quando o departamento recebeu as primeiras denúncias sobre um homem que estava oferecendo serviços de segurança a vários comerciantes de Tancredo Neves, dizendo-se policial.
Leonardo foi preso portando as duas pistolas e uma mochila com o dinheiro, quando deixava a casa de uma das três mulheres com quem se relaciona. A outra parte do material estava no interior do Veloster. O revólver e parte das munições foram encontradas na residência de outra de suas mulheres, no Caji, em Lauro de Freitas. As três foram ouvidas pela delegada e disseram que acreditavam que Leonardo fosse policial.
Para convencer os comerciantes, ele costumava se apresentar como investigador da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) ou da 7ª Delegacia Territorial (DT) do Rio Vermelho. A delegada informou que ele fazia segurança em estabelecimentos na Pituba e Mussurunga.
Em seu depoimento, Leonardo disse que adquiriu as armas e as munições no Paraguai, mas não falou onde obteve a carteira funcional e o distintivo. A polícia vai continuar investigando para descobrir a procedência do documento e também dos armamentos, já encaminhados para a perícia.
Leonardo foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma e falsidade ideológica. Ele já foi encaminhado ao Núcleo de Prisão em Flagrante (NPF), na Avenida Antônio Carlos Magalhães.
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