
As denúncias das péssimas condições de trabalho chegaram ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho no dia 24 agosto, quando operação com o Ministério do Trabalho e Emprego e Polícia Rodoviária Federal apurava outras irregularidades nos canaviais.
Para o MPT, o trabalho em condição análoga ao de escravo pode ser caracterizado com a presença de três elementos: jornada exaustiva, degradância do meio ambiente de trabalho e cerceamento da liberdade de ir e vir. Segundo a procuradora do Trabalho Guadalupe Louro Turos Couto, responsável pela operação, embora as carteiras de trabalho estivessem anotadas, não havia condições dignas de trabalho.
“Eles foram atraídos para Campos com a falsa promessa de trabalho, pois foram informados de que iriam laborar em uma usina da região com direito ao alojamento. A passagem de vinda foi paga por eles próprios e, chegando ao local, tiveram que alugar casas para morar. O grupo estava na região desde maio, início da colheita da cana-de-açúcar. Em depoimentos, nos relataram que não receberam equipamentos de proteção individual adequados e que nas frentes de trabalho não havia instalações sanitárias, água potável e local para realizar as refeições”, explicou a procuradora.
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